quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


Não sei se meu comentário vai ser tão impactante quanto a imagem - óbvio que ela só é pra quem tem o mínimo de sensibilidade -, mas eu espero que sim.


Já ouvi dizer que ser branco é ter uma força imensurável sobre aqueles que ''não são humanos'', é ser maior, melhor, mais aparentado, mais desenvolvido, mais humano. A história da humanidade me permite brincar com o sentido da palavra. Essas pessoas, ao meu ver, não têm nada de humano. Ser gente não quer dizer ser humano. Uma simples foto consegue remeter a mim o nojo que eu sinto em olhar qualquer símbolo que signifique a superioridade. Ou melhor, que finja superioridade. Um alguém que é capaz de não sentir o outro, de não se colocar no outro não pode saber o que é humanidade. Não pode saber o que é ser superior caso isso exista. Alguém que violenta o outro, sexual ou psicológicamente não pode saber o que é sentimento puro. Não sabe o que é ser livre, não sabe o que é ser simples, nem o que é Respeito, o que é Tolerância, o que é o Outro. As diferenças existem justamente porque somos iguais. O que é verdade. Fomos ''inventados'', por alguma teoria louca, diferentes para sabermos aceitar aquilo que há de único. Aquilo que em cada um que nos faz coexistir. Infelizmente a coexistência não é pacífica. Não existe essa coisa de crer que é assim porque tem que ser assim. Eu, particularmente não acredito na mudança total das populações para um bem comum. Mas eu, especialmente, tento fazer minha parte quando eu vejo alguém que peca contra um animal, que se sente no direito de machucá-lo porque é um animal. Assim como uma criança, como um idoso, como as plantas, como qualquer coisa que esteja viva e não viva!
Se indignação realmente fizesse diferença, hoje todos nós sairíamos às ruas, colocaríamos nossas manguinhas de fora, assim como fazemos quando o banco erra nas nossas contas, ou quando uma loja não nos dáo produto de qualidade. Será que nós pensamos nas pessoas que sofrem pra produzir aquilo? Como são mal pagas? Algumas trabalham como escravos! E somos incapazes de praticar a gentileza quando há algum deficiente dentro de sala ou na rua.
Existe uma diferença enorme entre Utopia e Realidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário