terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Às vezes o sentimento é como uma doença. Às vezes você tem e deseja não ter, como se aquilo fosse curar a vida de alguma forma. Quase sempre ele é uma doença crônica: não tem solução, não tem fim, mas tem controle. Em alguns casos você consegue controlá-lo sozinho e se adapta muito bem a sua existência. Outras vezes, sua presença é tão comum e indiferente que as reações já são automáticas e não há problema em conviver com ela.

Nos casos mais complicados, aqueles que você tem e consegue conviver, você finge que se engana e se fecha atrás de uma máscara. Passa a ignorá-lo na frente dos outros, pois ele é controlável, mas sua existência te incomoda. Os sintomas mais comuns para detectar essa doença são sorrisos adversos, olhares profundos, tanto em si, quanto nos outros, além de ataques fulminantes de rejeição ao mundo que não duram mais de 3 dias e o desacompanhamento frequênte.

Esse tipo de sentimento ataca os olhos, a boca, os ouvidos, os músculos e o desempenho social. Nos olhos, é perceptível uma alegria constante proporcianada pelo brilho das lágrimas de todos os dias. A boca torna-se ágil, colocando o ouvido contra parede. Os músculos vivem sob o comando da tensão e da sístole contínua. O desempenho social fica afetado primeiro por causa do autotrancafiamento, segundo pela felicidade irremediável, terceiro porque você muda o círculo de amigos e quarto porque você passa a ser capaz de viver sozinho em qualquer cirscuntância ou lugar, independente do período de tempo.

A posologia é feita de diferentes formas, mas é preciso ficar em observação. É necessário notar quando o outro desconhece sua doença e não age por mal, ao contrário do que sua mente te obriga a ver. Además, deve-se ter receio caso sinta algo diferente no ar, fique atento ao sentimento recíproco ou a brincadeira inconveniente ao coração mole. Por fim, o passado deve ser deixado de lado, pois agora a conjuntura é diferente. É recomendado a aceitação dos hábitos e das condições, tomada a consciência de que se você muda, o mundo muda.

Profilaxia: idas frequentes à praia, ao teatro, 10 horas de sono nos dias úteis, e alimentação saudável, mas nada que uma extravagância vá atrapalhar. Não há restrição sobre exercícios físicos, faça aquele que dê prazer com acompanhamento adequado. Ande munido de dinheiro para um cineminha ou um café sem aviso prévio. Permita-se. Melhor prevenir do que remediar.

Em caso de baixa autoestima, o melhor amigo deverá ser consultado.

Observação: Essa anomalia é encontrado em mulheres, em sua maior parte, dos 15 aos 30 anos, e homens, de 20 a 25 anos, que possuem vidas regradas e repletas de tarefas, dotados de estresse e angústias por um passado interminado.

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